Conselhos de Administração: De Supervisores a Estrategistas de Longo Prazo
Estudo revela que 49% dos conselhos no Brasil estão desalinhados com as estratégias empresariais; necessidade de evolução para garantir sustentabilidade e inovação.
Valor Econômico
Tradicionalmente, os conselhos de administração eram vistos como órgãos de supervisão, focados na fiscalização dos resultados financeiros. No entanto, com o avanço do mercado e as mudanças constantes no ambiente corporativo, esse papel evoluiu. Hoje, espera-se que os conselhos tenham uma visão estratégica, alinhando-se às tendências do mercado e às necessidades futuras da organização. Uma pesquisa recente indica que 49% dos conselhos no Brasil ainda operam de forma imatura, desconectados das estratégias empresariais e das tendências do setor. Esse desalinhamento pode comprometer a longevidade e a competitividade das empresas. Especialistas, como Adriane de Almeida, destacam que o papel do conselho de administração deve ir além da supervisão, incorporando uma perspectiva estratégica que assegure a sustentabilidade da organização a longo prazo. Essa mudança de paradigma exige que os conselhos desenvolvam competências em áreas como inovação, governança e adaptação às novas demandas do mercado. Empresas que reconhecem a importância desse papel estratégico estão mais bem posicionadas para enfrentar desafios futuros e aproveitar oportunidades emergentes. Portanto, é crucial que os conselhos de administração evoluam, adotando uma abordagem proativa e estratégica para garantir o sucesso e a relevância contínuos das organizações.
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